Cúmplices e solidários
Dois corações solitários
Que um dia deixaram de se ver.
Não eram amantes,
Mas a amizade que tinham
Parecia-se com o amor
Porque não havia cobranças,
Nem ciúmes, nem paixão.
Um dia, depois de tanta saudade,
Se reencontraram na mesma cidade
A moça do coração moreno
E o poeta dos fios de cabelos brancos.
Aprenderam a ser mais felizes
Enquanto estiveram distantes
E voltaram a ser como antes,
Não amantes
E agora não mais solitários.
Simplesmente dois velhos amigos
Cúmplices e solidários
Bom dia!
ResponderExcluirQue delícia de poema!
"Um dia, depois de tanta saudade,
Se reencontraram na mesma cidade
A moça do coração moreno
E o poeta dos fios de cabelos brancos."
Cheio e sensibilidade, como sempre!
Abraços, e um excelente final de semana!
As tuas palavras fazem-me recordar William Shakespeare:
ResponderExcluir"Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."
Ternurento o teu poema. Bonito!
Bjos
Fez-me lembrar "Cold and Intimate" do Nitin Sawhney! :)
ResponderExcluirBeijo meu ♥,
A Elite
Me arrepiei toda! Lindo! Parabéns!
ResponderExcluirFlor, este poema é baseado em fatos reais. Reencontrei uma amiga, ela perguntou se eu ainda escrevia poesias e eu prometi que faria uma para ela. No dia seguinte saiu esta.
ResponderExcluirCRISTINA E ELITE, como eu escrevi em minha apresentação, o que escrevo é parte do inconsciente coletivo chamado: A Palavra Mágica, talvez por isso a lembrança.
JEYVA, A Bia não ficou nem um pouco arrepiada, mas entendeu que é tudo em nome da arte.
Beijos!
Alcides