sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cúmplices e solidários

Cúmplices e solidários
Dois corações solitários
Que um dia deixaram de se ver.
Não eram amantes,
Mas a amizade que tinham
Parecia-se com o amor
Porque não havia cobranças,
Nem ciúmes, nem paixão.
Um dia, depois de tanta saudade,
Se reencontraram na mesma cidade
A moça do coração moreno
E o poeta dos fios de cabelos brancos.
Aprenderam a ser mais felizes
Enquanto estiveram distantes
E voltaram a ser como antes,
Não amantes
E agora não mais solitários.
Simplesmente dois velhos amigos
Cúmplices e solidários

5 comentários:

  1. Bom dia!

    Que delícia de poema!

    "Um dia, depois de tanta saudade,
    Se reencontraram na mesma cidade
    A moça do coração moreno
    E o poeta dos fios de cabelos brancos."

    Cheio e sensibilidade, como sempre!

    Abraços, e um excelente final de semana!

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  2. As tuas palavras fazem-me recordar William Shakespeare:
    "Mas quando o Amor é sincero
    ele vem com um grande amigo,
    e quando a Amizade é concreta,
    ela é cheia de amor e carinho.
    Quando se tem um amigo
    ou uma grande paixão,
    ambos sentimentos coexistem
    dentro do seu coração."
    Ternurento o teu poema. Bonito!
    Bjos

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  3. Fez-me lembrar "Cold and Intimate" do Nitin Sawhney! :)

    Beijo meu ♥,

    A Elite

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  4. Flor, este poema é baseado em fatos reais. Reencontrei uma amiga, ela perguntou se eu ainda escrevia poesias e eu prometi que faria uma para ela. No dia seguinte saiu esta.

    CRISTINA E ELITE, como eu escrevi em minha apresentação, o que escrevo é parte do inconsciente coletivo chamado: A Palavra Mágica, talvez por isso a lembrança.

    JEYVA, A Bia não ficou nem um pouco arrepiada, mas entendeu que é tudo em nome da arte.

    Beijos!
    Alcides

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