segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ato fingido

O ato fingido
Deixou escondido
O sentimento que você
Não soube expressar.
Virou o seu rosto
Deixou em meu rosto
A impressão de que eu não
Nasci pra você.
Não deu uma chance
Pro nosso romance
Olhou, fingiu que não me viu,
E me fez chorar.
Foi tanto engano,
Pois eu não sabia
Que aquele sonho de amor
Não me pertencia.
E agora, chorando,
Não tenho argumentos
Pra poder te convencer
Que já te esqueci.
Forjou os seus atos
Melhor que um ator
E eu fiquei ali pensando
Que eram atos de amor.

A sentinela do meu sonho dormiu
E, len ta men te, o amor fugiu...

8 comentários:

  1. Querido Alcides
    Quantas vezes se esconde o sentimento
    Ou ate não se sabe expressar
    Se finge aquilo que não se sente
    Passando uma vida em fingimento
    Múltiplas vezes largamos a mão que nos guia
    Em rodopios dançamos escondendo o rosto
    Aprendemos a dançar uma valsa e acabamos dançando um tango
    E mesmo sem vontade enquanto os tambores da vida se fazem ouvir
    Fingimos que esta tudo bem
    Esquecendo aquela chance que passou como vento de poeira
    Sonho doce, sonhado e desejado
    Nunca foi esquecido,nem tão pouco perdoado
    Em poesia hoje foi escrito,em poesia foi lembrado.
    Todo poeta é louco, da loucura faz linda poesia
    E cada poema tem um pouco, só um pouco
    Da alma que no corpo habita.
    Querido Alcides, talvez hoje a personagem Wicca encontrou a loucura da tua personagem
    Se me dá licença, então vamos dançar um tango,mesmo que tenhamos ensaiado uma valsa...
    Depois juntos tomamos um chá!
    Mil beijos em teu coração
    Rachel

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  2. Rachel,

    O escuro do abismo ouve um sussurro.
    É Wicca convidando para dançar.

    "Seu cabelo dança ao vento,
    Que dança no seu vestido,
    Que dança pelo seu corpo,
    Que dança em volta do fogo,
    Que dança pra te ver dançar"

    Na magia da noite as palavras dançam, colorindo de amizade todo o ar.

    Beijos!
    Alcides

    PS. O trecho entre aspas é fragmento do poema "Bruxa", postado no Abismo Noturno.

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  3. "E, len ta men te, o amor fugiu..."

    Puxa vida....que triste...mas verdadeiro....

    e se ele foge lentamente....acredito que não volta mais...

    beijos com amor e sem fugas!

    Linda semana para você!

    Biazinha

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  4. Bia,

    Se o amor foge lentamente não volta mais mesmo, pois tivemos nessa lentidão várias oportunidades de agarrá-lo, mas deixamos escapar. O importante é que nossa capacidade de amar, se quisermos, supera tudo o que passou.

    Beijos!
    Alcides

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  5. E o sono dessa sentinela não era um sonho... mas antes acordar desse engano que viver iludido por falsas juras...

    Beijinho.

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  6. Flor,

    Interessante o que você disse e eu concordo, mas olha o que o personagem pensa:

    "E agora, chorando,
    Não tenho argumentos
    Pra poder te convencer
    Que já te esqueci"

    Quem vai mudar um sentimento?

    Beijos!
    Alcides

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  7. Bia,

    Estou com meu novo poema prontinho para postar e diz; "Lembranças amarelas..."

    Que grande coincidência!

    Beijos!
    Alcides

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