Aquele sentimento vermelho
Que eu guardei pra você um dia,
Noto que ficou amarelo
Como folha antiga de caderno
Onde ainda se lê: Te amo!
O verde esperança que eu tinha
Virou cinzas de quarta-feira
Como as nuvens cor de chumbo
Que lançam chuva sobre mim,
Matam as flores do meu jardim,
Alagam todo o meu quintal
E acabam com meu carnaval.
O laranja que eu via
Nas minhas tardes de abril,
Ficou preto antes da hora.
A noite veio inesperada
Mas não veio nenhuma lua,
Não veio estrela,
Não veio nada!
E de todas as cores que eu tinha
Só ficou o meu azul.
Desbotado, é verdade
Mas é com essa cor que te escrevo
Toda vez que sinto saudade.
Querido poeta,
ResponderExcluirMistura de sentimentos
Em palavras bem soletradas
São decoradas,enquadradas
Em escrita tão perfeita
Em mera poesia
Sem duvida,
Foste um famoso pintor
Procurando nas paginas amareladas,
Desgastadas,já acabadas
Que em outro tempo era cor de amor
Gotículas na paleta da vida
Umas vividas....outras esquecidas
Que na tela foram caindo
E se misturou em tantas amargas cores.
Na ausência do vermelho,
Se vai despindo um coração
Buscando na alma nua as respostas da solidão
E na ânsia de se entender
Porque é invisível como o vento
...É incolor...
De todas,mesmo as que tem pouca beleza
...Não vimos...
....Apenas sentimos...
A cor de uma saudade.
Hoje,foi escrita com criatividade
Usando tinta da frieza
Escreveu em Azul. o meu amigo Alcides, um poema de saudade!
Mil beijos Pra meu preferido poeta
Rachel
Lindo Alcides
ResponderExcluirPosso dizer que talvez o azul desbotado é a esperança que ficou acesa!
Lindo
AMEI
BEIJOS
Alcides
ResponderExcluirNão tinha visto o vídeo, nossa assistindo ao vídeo lendo o comentário que se faz poesia de sua amiga Rachel tudo fica na mais perfeita melodia!
Eu neste momento chorei!
E de fato vivi uma mistura de sentimentos conhecidos e desconhecidos também.
Mais uma vez a escolha do vídeo foi ótima.
Aline
Rachel, minha amiga
ResponderExcluirQuanta beleza!
Transformaste a frieza
Da cor que se fez meu poema
Numa cor cheia de vida.
Citaste as cores primárias
Com as quais se faz mutias tantas
E acabaste inventando
Uma cor que não existia.
Com a ponta do teu pincel
Escreveste uma linda poesia
Com uma cor chamada Rachel.
Mil beijos à comentarista!
Mil beijos à poetisa!
Alcides
Aline,
ResponderExcluirO azul é considerado uma cor fria, mas lendo o seu comentário me lembrei que a chama do fogão é azul. E é com ela que aquecemos os temperos. Portanto, pode ser uma esperança que ficou acesa sim.
Quanto ao vídeo, é lindo mesmo e as palavras da Rachel são coerentes e harmoniosas.
Essa mistura de sentimentos conhecidos e desconhecidos, juntamente com as suas lágrimas vão resultar na sua cor preferida.
Beijos!
Alcides
Meu querido Poeta! Que versos maravilhosos são os que escreves!Parabéns!
ResponderExcluirE obrigada pelas amáveis visitas ao meu cantinho!Agradeço os comentários carinhosos!Um beijo perfumado no teu coração!
Cezarina,
ResponderExcluirImpossível navegar sem passar pelo seu cantinho cigano. É lindo!
Beijos!
Alcides
Meu querido amigo
ResponderExcluirNesse azul mesmo desbotado ainda mora uma réstia de esperança.
Como sempre belo ler-te a alma.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Sonhadora,
ResponderExcluirObrigado pelas suas palavras encantadoras.
Beijos!
Alcides
Amigo Alcides!
ResponderExcluirEnquanto houver tinta azul para escrever a saudade, é sinal que ainda ha algo bom a ser lembrado!
Um beijo!
Lu Maravilha,
ResponderExcluirE esse algo bom para ser lembrado é algo bom que ainda pode ser vivido.
Beijos!
Alcides