terça-feira, 11 de setembro de 2012

Só em São Paulo II (Av. Paulista)














Eu sou um poeta sem lua
Que não quer fazer mais rimas
Ando feito um turista
Na avenida famosa.
Saio por aí em dia de chuva
E te vejo na outra calçada
Penso em atravessar a rua
E partir para o tudo ou... sei lá.
Mas sou fraco como o diabo
O que começo não termino
E insisto em achar que estou certo.
Chego cada vez mais longe
Ao invés de falar o que quero.
Meia-noite e não sei quanto
Você já deve estar em casa
Ou na casa de alguém.
Pode ser que esteja dormindo
Ou numa insônia de prazer.
Eu paro no bar, mas não bebo.
Sigo em frente e espero o dia
Para outra vez me perder
Entre prédios, buzina e solidão.

8 comentários:

  1. oi meu amigo,

    a solidão que se instala nos grandes centros me assusta,
    prefiro o companheirismo do interior e das cidades com pouco desenvolvimento,
    sinto meu coração mais protegido...

    beijinhos

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  2. Meu querido Al

    Hoje passando para oferecer o meu selinho de 3 anos de blogue,uma fatia de bolo e uma taça de champanhe e agradecer o vosso carinho que foi o que me fez chegar aqui.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  3. Olá meu querido poeta!

    Suas mágicas palavras possuem tanta sonoridade que nem precisariam de rimas!Entretanto, gostei das que ficaram entrelinhas dando um charme a mais!rs
    Gosto dessa sua inteligência poética!

    Beijo meu!

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  4. As vezes nos perdemos entre prédios e avenidas e deixamos o momento ir embora!

    beijos poeta!

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  5. Oi Rô,

    Realmente essa solidão da cidade grande é assustadora.

    Beijos!
    Alcides

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  6. Rosa,

    Muito obrigado pelo selinho e pelo convite para o aniversário do seu blog. Eu passei por lá.

    Beijos!
    Alcides

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  7. Lu Maravilha,

    Não tem jeito, até nas entrelinhas essas rimas nos perseguem. Mas eu não reclamo não. Gosto delas.

    Beijos!
    Alcides

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  8. Diana,

    E quando nos perdemos entre prédios e avenidas nos perdemos de nós mesmos.

    Beijos!
    Alcides

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