Volver a los diecisete
Fazer o que me compete.
Sábio ingênuo que nada sabe
Buscar a parte que não me cabe.
Tocar sua mão e não sentir nada
Era tudo o que eu precisava
Para saber que somos passado.
Fomos água em rio sonolento
Querendo mover moinhos de vento
E a gota que faltava
Não transbordou nem fez tempestade.
Vou sair já sem saudade,
Fechar a porta atrás de mim
E se tem que terminar assim
Prometo não olhar para trás,
Porque este amor agora jaz
Em algum canto da lembrança
Que o tempo fará esquecer.
Se aqui é escuro e não tem volta
Procuro as luzes da cidade.
Meia volta,
Vou ver a Felicidade!
(Alcides Vieira)
Quando nem saudade resta, é porque nunca foi tão forte.
ResponderExcluirPoema triste mas bem versado.
Linda musica!
Beijos.
É verdade companheira Lu. Como dito mais adiante: "... esse amor agora jaz / Em algum canto da lembrança / Que o tempo fará esquecer.
ResponderExcluirA música?
Lindíssima!
Beijos!
Alcides