As hienas alienadas
Riem da situação:
Entre togas, becas e botas,
Raposas farsantes, magistradas,
Ferem a Constituição.
O poeta desanima,
Não consegue nenhuma rima.
Sabe que a saída é pela esquerda.
“Com a chave na mão
Quer abrir a porta,
Não existe porta”
Mesmo assim ele tenta,
Passa perto das hienas
Que depois de caírem em si
Dão um sorriso amarelo.
Mas é tardio o momento
Para arrependimento.
As botas avançam depressa
Para conterem manifestações.
Cala boca já morreu
Mesmo assim restou o peito
E o poeta lembra uma rima
Que agrada aos homens brancos
E as hienas burras não entendem;
“Ameixas
Ame-as
Ou deixe-as”.
(Alcides Vieira)
"Mas é tardio o momento.
ResponderExcluirPara arrependimento.
E tavez seja mesmo!
Lúcidos e reflexivos versos!
Adorei as rimas..
Quanto a música, super atemporal!
Beijos!
Agora é só sentir na pele. Mas as hienas acenam com sorrisos amarelos.
ExcluirBeijo!
Esse Abismo
ResponderExcluirEstá muito abismado.
E precisa
Ser atualizado. rs
Beijos e risos, amigo!
Já que você pediu, tá aí, um poema novinho em folha. rsrs
ExcluirBeijo pra ti!
E lindo, por sinal!
ExcluirGrata pela consideração.rs
Beijo!
*Good
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