quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cego

De longe
Não quero ler seus lábios.
Quero me fingir de cego
Só para poder tocá-los.

Segure minha mão.
Me ajude a atravessar a rua.
E enquanto caminhamos
Quero te falar quem sou.

Preciso ouvir seus passos,
Sua voz
E até o seu silêncio.

Pare em minha frente.
Abra seus olhos.
Lentamente leia meus lábios.
Leia meus olhos.

Louco...
Cego de amor
Por você!

8 comentários:

  1. O amor é cego. Mas é uma cegueira abençoada Alcides...
    Bjo

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  2. Oi,
    Sabe que quando esse livro caiu em minhas mãos, praticamente o devorei e voltei no tempo. Isso é muito bom.
    Bjs

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  3. PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.

    Não tive como evitar o clichê...rs
    Foi a primeira coisa que pensei qdo li a primeira estrofe.

    "Não quero ler seus lábios.
    Quero me fingir de cego
    Só para poder tocá-los."

    Qdo a gente ama, faz cada coisa...

    Bjo
    =)

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  4. É abençoada mesmo Cristina!

    Um beijo!
    Alcides

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  5. Roseli,

    Também voltei no tempo só de ver o vídeo. Enceradeira... minha casa era de taco. Me lembrei até do cheiro das cêras Colmeína e Cardeal, para a cozinha que era de "vermelhão".

    Um beijo!
    Alcides

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  6. Realmente Tatha,

    "Quando a gente ama faz cada coisa..."

    E o pior não é só fazer. É deixar que os outros saibam de alguma forma. Num poema, por exemplo, rs.

    Beijos!
    Alcides

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  7. Lindo...quero um cego desse pra mim tb! hahaha! Beijocas!

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  8. Jeyva,

    Tem um monte de cegos desses por aí.

    Beijos!
    Alcides

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