sábado, 8 de fevereiro de 2014

Nem uma palavra a mais














Nem uma palavra a mais deve ser dita
O amor que morreu entre nós não ressuscita
Mas fica como fantasma
E vez ou outra me visita
Fazendo querer tocar outra vez teu corpo nu.
Teus olhos, diamantes loucos de outrora
São agora névoa e breu
E o meu olhar ainda implora
O brilho que vinha emanado do teu.
Minhas mãos, deslizes desejos
Sentindo sutis teus arrepios
São algemas calando-me a boca
Que parece um mar revoltado
Impedindo o desague dos rios.
Assim passam-se os dias, as noites, a vida.
Se sou ouvidos você é muda 
Ou fica surda se minh'alma grita,
Porque o amor que morreu não ressuscita
E nem uma palavra a mais deve ser dita.

                                                      (Alcides Vieira)



8 comentários:

  1. oi Alcides,

    o silêncio as vezes fala mais alto
    que muitas palavras...

    beijinhos

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  2. Oi,boa noite!
    É bem verdade que o silêncio por muitas vezes fala, até mesmo grita,triste é não saber decifra-lo mais.

    Muito lindo,bjs!

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  3. De nada valem as palavras, quando os sentimentos morreram.
    Beijito.

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    Respostas
    1. Quando os sentimentos morrem não adiantam palavras, nem silêncios. É preciso a esperança.

      Beijos, Secreta!

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  4. Quando o amor vira cacos,´fica como vidro: incolavel. Ai, é melhor deixar as palavras se calarem.

    Fazia tempo que eu nao ouvia essa música. Linda!

    Beijos!

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    Respostas
    1. É verdade Lu: "pra que ficar juntando os pedacinhos do amor que se acabou? Nada vai colar..." (Guilherme Arantes)

      Beijos!

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