domingo, 7 de setembro de 2014

És meu cais e meu farol


Eu chego com a força do vento
Mas não chego a ser tempestade
Trago nuvem passageira
E com ela um pouco de chuva
Para balançar tua roseira,
Te molhar pétala por pétala,
Descer pelo caule, até a raiz
E te fazer feliz.

Seja a minha flor-quimera,
Anuncia a primavera
Que eu fico ao teu redor
Buscando em teu corpo o mel
Mais encantado com teu pólen
Do que com o azul do céu.

Para te fazer feliz
Rimas fáceis eu te trago:
Coloridas, brancas ou gris.
Sou poeta dos mesmos versos
Com o meu amor renovado.
Me entrego, te bebo, te trago,
Me embriago.
És meu cais e meu farol.
Durmo e acordo ao teu lado
Com o riso de um raio de sol.

                                                                                   (Alcides Vieira)


6 comentários:

  1. Querido amigo,

    O poeta, apesar dos mesmos versos, tem sempre os sentimentos renovados o inspirando a inesgotáveis fontes.

    Lindos os teus versos e o vídeo muito delicado!

    Beijos!

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    Respostas
    1. Lu Maravilha!

      Deve ser verdade isso o que você disse sobre os poetas, porque você é uma poetisa e tanto! Quero ser igual a você quando crescer rsrs.

      Lindos os teus versos também!

      Beijos!
      Alcides

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    2. Igual a mim quando crescer? Ai ai rsrs

      Muito pelo contrario, meu amigo! Eu ainda estou nos rabiscos enquanto você já é gente grande.
      E por falar nisso, e o livro? Sai ou não sai?rs

      Beijo

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  2. Todo o poeta se deixa embriagar de escrever de ver as coisas...Mui lindo.
    Bjito
    SOL

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