Céu de ninguém
Na grande avenida
Um barco a deriva:
Sou eu em silêncio
A sua procura.
No sinal fechado,
Esquina escura.
Proibido a libido
Do nosso encontro
Que não foi marcado.
Eu não sou poeta
Nem artísta plástico
Pra te desenhar,
Escrever um poema
Ou coisa que o valha
Num muro qualquer.
Como um cão demente
De faro apurado
Procuro o seu cheiro
Fragrância: Mulher.
Pergunto pra lua
Que não dá notícias
Do sol que não vem.
Apenas flutua
A sua minguante
No céu de ninguém.
(Alcides Vieira)
Muito bom Alcides, gostei.
ResponderExcluirAbracito em ti
SOL
Obrigado amiga Sol!
ExcluirBeijos!
Alcides
Apenas o apelo de que a Natureza nos dotou... E é tanto!
ResponderExcluirUm beijo
É tanto e ao mesmo tempo tão pouco...
ExcluirBeijos Lídia!
Alcides
Muito lindoooooooooooooo.............
ResponderExcluirObrigado Fátima! Seja bem-vinda!
ResponderExcluirBeijos!
Alcides