Dói uma dor de tortura
Que mesmo afastando a noite escura
Sinto o cheiro do porão.
Fecho os olhos em silêncio,
Sinto na garganta um nó
E no pescoço o peso da corda.
Com o olhar de quem vive só
Aguardo o tiro de misericórdia
Que não vem, nem me fortalece.
Ofereço a outra face
Espero o golpe e nada acontece.
Dói uma dor que me sangra
Que aperta o peito e me faz chorar.
Dói uma dor de saudade
Dor que me corta a carne e a alma
Mas insiste em não me matar.
(Alcides Vieira)
Ai!!!Doeu!!!rs
ResponderExcluirÉ por isso que eu te considero um dos melhores poetas! Além de escrever tão perfeito, com rimas tao bonitas, os teus versos tocam profundamente!
E ó! Prest'enção...
Eu sei que tua vida é um livro aberto, mas enquanto tu não escrever o teu livro de poemas,(pra minha cabeceira rs ) vou ficar aqui te cobrando, viu!
É isso aí, meu filho!!! Não dou folga, não!kkkkkkk
Beijo, poeta!
Obrigado pelas palavras maravilhosas dona Lu Maravilha!
ExcluirO livro... o livro... ... Não sei quando, mas sai. Estou escolhendo os poemas, não é fácil.
Beijo!
Alcides
Desculpe a franqueza, mas a canção do Chico Buarque, apesar de bela, não passou de coadjuvante frente ao teu tocante e inspirado poema; aprecie por demais...
ResponderExcluirForte abraço.
Obrigado Viviani! Chico Buarque não pode faltar em poemas assim.
ExcluirUm abraço!
Alcides
oi Alcides,
ResponderExcluirvocê escreve com a alma,
e a saudade é um sentimento que sentimos com as lágrimas...
dói demais!!!
beijinhos
Oi Rô!
ExcluirA saudade dói, mas se valeu a pena, e sempre vale, o riso logo vem.
Beijo!
Alcides